quarta-feira, 27 de maio de 2009

Rhizobium fixa nitrogenio e está presente em nódulos nas raízes de plantas Leguminosas.As plantas extraem suas necessidades da terra,seus micro e macro nutrientes,pelos diversos processos fisico-químicos.
O oxigênio é abundante na natureza,especialmente no ar...Mas as plantas não conseguem fixar este oxigênio do ar em suas raízes.Então vem a ajuda da bactéria Rhizobium.Elafixa o oxigênio do ar nas raízes das plantas (Especialmente as leguminosas,como exemplo da mais conhecida delas hoje em dia, a Soja), de importante interesse econômico para os seres humanos, além de alimento que se pode obter da soja: Carne,Leite,Manteiga,Farinha para todo tipo de alimentos.
As Bactérias Rhizobium possuem uma simbiose com a soja,pois também se alimentam à partir das raízes, do que a soja pode oferecer de nutrientes.Tais bactérias formam pequenas bolinhas nas raízes e alí se alojam tanto para fazerem o papel de intermediário na fixação do oxigênio, como para seu próprio alimento obtido da soja.
Existe um processo em que nas grande plantações de soja,se utilizapara aumentar esta quantidade de bactérias rhizobium e que são conhecidos com inoculantes.
Em verdade, Um inoculante é uma concentração de bactérias colocadas na semente e que se fixarão as futuras plantinhas de soja.

:D








terça-feira, 26 de maio de 2009

Fixação do nitrogênio

O nitrogênio está presente nos aminoácidos, proteínas, DNA, RNA e em outras estruturas celulares. Apesar de ser o mais abundante dos elementos da ar atmosférico - aproximadamente 80% do ar é composto por nitrogênio - os animais e as plantas não são capazes de metabolizá-lo na forma gasosa e retirá-lo diretamente do ar.
A função de transformar o nitrogênio existente no ar atmosférico em formas assimiláveis para plantas e animais - Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) - é realizada por bactérias fixadoras de nitrogênio e algumas algas azuis (cianobactérias), sendo a enzima universal conhecida como nitrogenase.
Antes de ser absorvido, o nitrogênio é retirado do ar e transformado em amônia solúvel em água, que é utilizado diretamente pela planta, quando ocorre o processo de FBN. O nitrogênio fixado pode, ainda, ser transformado no solo em nitrato, forma que também é disponível para as plantas.

As plantas utilizam o nitrogênio na formação de algumas estruturas e, em seguida, o disponibilizam a todos os indivíduos da cadeia alimentar. Alguns tipos de vegetais interagem com as bactérias fixadoras de nitrogênio, retirando diretamente do ar o nitrogênio - em forma gasosa - e transformando-o em formas absorvíveis.

A fixação biológica de nitrogênio pelas plantas leguminosas pode suprir a adubação mineral dependendo da espécie e sistema de cultivo
. Em culturas de espécies não-leguminosas ou com sistema de baixa eficiência de FBN pode ser realizado o cultivo consorciado com culturas eficientes em Fixação biológica de nitrogênio.

As vantagens da fixação biológica do nitrogênio

A fixação biológica do nitrogênio promove vários benefícios para os cultivos agrícolas, dentre os quais destacam-se:

- o menor uso de adubos nitrogenados, que resulta em economia para o produtor;

- a característica de contribuir para o auto-fornecimento do nitrogênio utilizado para a formação da planta minimiza os impactos do nitrogênio sobre o meio ambiente;

- o uso de leguminosas como adubos verdes eficientes para FBN fornece nitrogênio para o solo e melhora suas propriedades físicas, químicas e biológicas;

- aumento de produtividade, especialmente em solos deficientes em nitrogênio disponível.


O Reino Monera

O Reino Monera reúne os organismos procariontes, unicelulares, coloniais ou não, de vida livre ou parasita, autótrofos (fotossintetizantes ou quimiossintetizantes) ou heterotróficos que se alimentam por absorção.
Possuem uma estrutura e organização celular rudimentar,demonstram um enorme potencial biológico,existindo em todos os tipos de ambientes,seja terrestre,aéreo ou aquático.
Esse Reino compreende as bactérias e algas azuis,que são denominadas Cianobactérias.Mas com a contribuição da Biologia molecular esse Reino passou a ser classificado em dois sub-reinos de organismos procarióticos bem diferentes: Eubactérias e Arqueobactérias.

A Eubactérias são divididas em dois grupos:


Com parede celular:

-
Gram-negativas → Espiroquetas, Bacilos aeróbios ou Microaerófilos, Cocos, Bacilos anaeróbios facultativos, Bactérias anaeróbias, Riquétsias e Clamídias, Fototróficas anoxigênicas, Fototróficas oxigênicas, Bactérias deslizantes, Bactérias com bainha, Bactérias gemulantes e as Quimiolitotróficas.

- Gram-positivas → Cocos, Bactérias esporuladas, Bacilos regulares, Bacilos irregulares, Microbactérias e Actinomicetos.

Sem parede celular:

-
Micoplasmas → revestidos apenas por uma membrana flexível, permitindo assumir variadas formas.

De igual forma as Archaeobactérias também se dividem em dois grupos:

Com parede celular:

- Metanogênicas (produtoras de metano) → Methanosarcina, Methanobacteriu e Methanospirillum.

- Bactéria halofílicas extremas (desenvolvimento em ambientes com grande concentração salina) → Bacteriorrodospsina

- Arqueobactérias dependentes de enxofre (obtém energia a partir da oxidação do enxofre)→ Sulfolobus e Thermoproteus

Sem parece celular:

-
Termoplasmas → bactérias com ausência de parede celular, tolerantes a temperaturas que compreendem 55 a 59 °C e pH ótimo,aproximadamente igual a 2.




segunda-feira, 25 de maio de 2009